A bronquiolite é uma infecção respiratória que atinge principalmente bebês e crianças pequenas, especialmente nos primeiros dois anos de vida.
É uma condição comum, mas que pode causar preocupação entre os pais devido à dificuldade para respirar, tosse e chiado no peito.
Apesar de, na maioria dos casos, ter evolução leve, é importante saber reconhecer os sintomas e entender quando procurar o pediatra.

Neste artigo, você vai entender o que é a bronquiolite, como ela se manifesta, quais cuidados são recomendados e quando ela pode se tornar mais séria.
Se você é pai ou mãe e está em dúvida sobre a saúde respiratória do seu filho, este conteúdo vai ajudar a esclarecer os principais pontos.
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Escolher um pediatra vai muito além de buscar alguém com diploma.
É uma decisão que envolve confiança, experiência e olhar humanizado para o desenvolvimento da criança.
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Veja alguns diferenciais que tornam sua atuação única:
Formação sólida e qualificada
- Formado em Medicina pela Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda (1997)
- Residência médica em Pediatria no Hospital Servidor Municipal de São Paulo (2001)
- Título de Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (2005)
- Pós-graduação em Neonatologia
- Pós-graduação em Psiquiatria Infantil e Saúde Mental da Infância e Adolescência
- Formação continuada com cursos em suplementação pediátrica, autismo, TDAH e pediatria integrativa

Atuação ampla e prática
- Trabalhou por 12 anos na Coopaneo, cooperativa pediátrica voltada à assistência neonatal
- Atuou por 13 anos no Hospital Samel em diversas frentes: pronto-socorro, UTI, enfermaria e ambulatório
- Médico concursado da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus desde 2005
- Presente na linha de frente da Maternidade Moura Tapajós
Olhar atento e abordagem individualizada
- Identifica alterações no neurodesenvolvimento com precisão e sensibilidade
- Consegue observar sinais clínicos nas crianças que ajudam também a diagnosticar pais e mães
- Interpretar exames com base no estilo de vida e alimentação, propondo condutas personalizadas
Atualização constante
Mesmo com décadas de experiência, o Dr. Fábio mantém-se em constante formação.
Ele participa de cursos e pós-graduações voltadas para as necessidades reais das crianças e suas famílias.
Ele acredita que cuidar de uma criança é cuidar de toda a família.
Por isso, seu atendimento vai além dos sintomas — é centrado na escuta, no vínculo e no cuidado integral.
Se você busca um pediatra em Manaus com experiência, sensibilidade e uma abordagem completa, o Dr. Fábio Giordani é uma escolha segura e acolhedora.
O que é bronquiolite e por que ela é comum nos primeiros anos de vida
A bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos, que são os canais mais finos das vias respiratórias nos pulmões.
Ela acontece, na maioria das vezes, por causa de infecções virais. O vírus mais comum é o vírus sincicial respiratório (VSR), mas outros vírus também podem causar bronquiolite.
A inflamação faz com que esses canais fiquem mais estreitos. Isso dificulta a passagem do ar e provoca sintomas como tosse, chiado no peito e respiração rápida.

Por que atinge principalmente os bebês?
Nos primeiros anos de vida, o sistema respiratório ainda está em formação.
Os bronquíolos são mais estreitos e o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.
Por isso, qualquer inflamação, mesmo que leve, pode comprometer a respiração.
Além disso, os bebês ainda não desenvolveram defesa contra muitos vírus comuns. Por isso, são mais vulneráveis às infecções respiratórias.
A bronquiolite costuma ocorrer com mais frequência no outono e no inverno, quando as infecções virais aumentam e o ar fica mais seco.
Mesmo sendo comum, é importante observar os sinais.
Em alguns casos, a criança pode precisar de atendimento médico imediato para evitar complicações.
Quais são os sintomas mais frequentes da bronquiolite
A bronquiolite costuma começar com sintomas leves, semelhantes aos de um resfriado comum.
Nos primeiros dias, a criança pode apresentar:
- Nariz entupido ou escorrendo
- Espirros
- Tosse seca
- Febre baixa
- Diminuição do apetite
- Irritabilidade
Com a evolução da infecção, os sintomas respiratórios podem se intensificar.

Sinais mais frequentes da bronquiolite moderada a grave:
- Tosse persistente
- Chiado no peito (barulho parecido com um apito ao respirar)
- Respiração rápida ou acelerada
- Dificuldade para mamar ou se alimentar
- Batimento das narinas durante a respiração
- Retração das costelas ao inspirar (a pele afunda entre as costelas)
- Lábios ou pontas dos dedos arroxeados (em casos mais graves)
Esses sintomas geralmente aparecem entre o 2º e o 5º dia após o início dos primeiros sinais.

Mudanças no comportamento que merecem atenção:
- Sonolência excessiva
- Choro fraco ou constante
- Diminuição da urina (menos fraldas molhadas)
- Rejeição completa de líquidos e alimentos
Esses sinais indicam que a criança pode estar com dificuldade respiratória ou desidratação.
Mesmo que a maioria dos casos de bronquiolite seja leve, é essencial observar o quadro clínico com atenção e procurar o pediatra ao perceber qualquer piora.
Quanto mais cedo for avaliado, mais segura será a recuperação da criança.
Como a bronquiolite é transmitida entre as crianças
A bronquiolite é causada, na maioria das vezes, por vírus.
O mais comum é o vírus sincicial respiratório, mas outros vírus respiratórios também podem estar envolvidos.
A transmissão acontece de forma muito parecida com a gripe e os resfriados.
Veja as principais formas de contágio:
- Contato com gotículas de saliva ao tossir, espirrar ou falar
- Beijos no rosto ou nas mãos da criança infectada
- Uso compartilhado de objetos contaminados, como mamadeiras e brinquedos
- Mãos sujas levadas à boca, nariz ou olhos
Esses vírus conseguem sobreviver por um tempo em superfícies como brinquedos, móveis e roupas.
Por isso, o ambiente também pode contribuir para a transmissão.

Por que os bebês e crianças pequenas se contaminam com mais facilidade?
- O sistema imunológico ainda está em formação
- Costumam levar as mãos à boca com frequência
- Ficam em contato direto com cuidadores e outras crianças
- Frequentam creches ou ambientes fechados com pouca ventilação
Além disso, nem sempre uma pessoa com o vírus apresenta sintomas fortes.
Às vezes, um adulto com um simples resfriado pode transmitir o vírus a um bebê, que desenvolverá bronquiolite.
Por isso, é essencial adotar cuidados básicos de higiene, especialmente durante as estações mais frias, quando os casos aumentam.
Fatores de risco: quais bebês têm mais chances de desenvolver bronquiolite
A bronquiolite pode afetar qualquer bebê ou criança pequena.
No entanto, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a doença ou de apresentar um quadro mais grave.
Bebês com maior risco:
- Menores de 6 meses
Quanto mais jovem, maior a chance de complicações, já que as vias respiratórias são muito estreitas e o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. - Prematuros
Bebês que nasceram antes das 37 semanas costumam ter pulmões imaturos, o que os torna mais vulneráveis a infecções respiratórias. - Com histórico de problemas respiratórios ao nascer
Crianças que tiveram dificuldades respiratórias nos primeiros dias de vida exigem atenção redobrada. - Com doenças cardíacas ou pulmonares
Bebês com malformações ou condições crônicas precisam de acompanhamento mais próximo. - Com baixa imunidade
Crianças com o sistema imunológico comprometido, por qualquer motivo, têm maior risco de infecções graves.

Outros fatores que favorecem o contágio:
- Presença de irmãos pequenos em idade escolar
- Frequência em creches ou berçários
- Exposição à fumaça de cigarro
- Ambientes com pouca ventilação
- Contato frequente com adultos gripados ou resfriados
Saber se o bebê faz parte de um grupo de risco é importante para reforçar os cuidados de prevenção e estar mais atento aos primeiros sinais da doença.
Em caso de dúvida, o ideal é sempre conversar com o pediatra. Ele poderá orientar a melhor forma de proteger a saúde da criança.
Quando a bronquiolite pode se tornar grave
Na maioria dos casos, a bronquiolite tem evolução leve e melhora com cuidados em casa.
Mas em alguns bebês, principalmente os menores de 1 ano, o quadro pode se agravar rapidamente.
É essencial que os pais saibam reconhecer os sinais de alerta.

A bronquiolite pode se tornar grave quando há:
- Dificuldade para respirar
A criança faz força para respirar, movimenta as costelas ao inspirar ou respirar muito rápido. - Chiado intenso no peito
O som se parece com um apito ao expirar, e pode vir acompanhado de tosse forte. - Cansaço visível
O bebê fica abatido, com pouco movimento, e parece estar gastando muita energia só para respirar. - Rejeição alimentar
Quando a criança não consegue mamar ou se recusa a comer, pode haver risco de desidratação. - Lábios, língua ou dedos arroxeados
Sinal claro de baixa oxigenação, que exige atendimento imediato. - Sonolência excessiva ou apatia
A criança fica muito quieta, com pouca resposta a estímulos, e demonstra fraqueza.
Esses sinais indicam que os pulmões estão sobrecarregados e que o organismo da criança pode não estar conseguindo manter a oxigenação adequada.
Quando procurar o hospital?
Se qualquer um desses sintomas estiver presente, o ideal é procurar atendimento médico de urgência.
Mesmo que a bronquiolite pareça leve no início, ela pode se agravar em poucas horas — especialmente em bebês muito pequenos ou com fatores de risco.
O pediatra avaliará a necessidade de oxigênio, hidratação ou internação. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações.
Como é feito o diagnóstico pelo pediatra
O diagnóstico da bronquiolite é, na maioria das vezes, clínico, ou seja, feito com base nos sintomas e no exame físico da criança.
Não são necessários muitos exames para confirmar o quadro, principalmente quando os sinais são típicos.
O que o pediatra observa durante a consulta?
- Frequência respiratória (se está muito acelerada)
- Presença de chiado ou roncos no peito
- Retração da musculatura entre as costelas
- Uso das narinas para respirar (batimento nasal)
- Nível de oxigenação (avaliado com o oxímetro)
- Comportamento geral da criança (se está alerta, ativa ou sonolenta)

Exames que podem ser solicitados, quando necessário:
- Oximetria de pulso
Mede a quantidade de oxigênio no sangue. É simples, indolor e ajuda a decidir se há necessidade de suporte com oxigênio. - Exame do muco nasal
Em alguns casos, pode ser feito para identificar o vírus causador, mas não costuma ser necessário em quadros leves. - Raio-X de tórax
Só é indicado quando há dúvida sobre a gravidade ou suspeita de outras doenças respiratórias. - Exames de sangue
Raramente são solicitados, exceto se houver sinais de infecção mais grave.
O mais importante no diagnóstico da bronquiolite é a experiência do pediatra em reconhecer os sinais clínicos e avaliar a condição geral da criança.
Com base nessa avaliação, ele poderá orientar o tratamento adequado e indicar os cuidados em casa ou a necessidade de internação.
Cuidados em casa: o que os pais podem fazer para aliviar os sintomas
Na maioria dos casos, a bronquiolite pode ser tratada em casa, com orientações do pediatra e muita atenção aos sinais da criança.
O objetivo dos cuidados caseiros é aliviar o desconforto, manter a hidratação e garantir que a respiração da criança esteja estável.
O que os pais podem fazer:
1. Oferecer líquidos com frequência
- Bebês que mamam devem continuar no peito ou na fórmula
- Crianças maiores podem receber água e sucos naturais
- A hidratação ajuda a fluidificar o muco e evitar complicações

2. Fazer limpeza nasal com soro fisiológico
- Ajuda a desobstruir o nariz
- Facilita a respiração e melhora o sono e a alimentação
- Pode ser feita várias vezes ao dia, especialmente antes das mamadas
3. Manter a criança em ambiente ventilado
- Evite locais abafados ou com ar muito seco
- Umidificadores podem ser usados com orientação
- Abra janelas sempre que possível
4. Deixar a criança em posição mais elevada
- Elevar um pouco o tronco, com travesseiro sob o colchão (nunca direto no bebê)
- Isso ajuda a respirar melhor, principalmente durante o sono
5. Evitar exposição a fumaça, perfumes e produtos irritantes
- A fumaça do cigarro é altamente prejudicial
- Cheiros fortes podem piorar a tosse e a irritação das vias respiratórias
6. Observar com atenção os sinais de piora
- Se a respiração acelerar, a criança ficar muito cansada ou recusar alimentos, procure o pediatra
O que não deve ser feito sem orientação médica:
- Usar medicamentos por conta própria
- Fazer nebulizações caseiras sem prescrição
- Oferecer xaropes ou chás sem indicação do pediatra
Cada criança responde de forma diferente à bronquiolite.
Por isso, mesmo que o caso pareça leve, o ideal é manter o acompanhamento com o pediatra.
Com atenção e os cuidados certos, a recuperação costuma acontecer em poucos dias.
Quando levar a criança para o pronto atendimento
A bronquiolite costuma ter evolução leve, mas em alguns casos, os sintomas podem piorar rapidamente.
Saber quando procurar ajuda médica com urgência é essencial para evitar complicações e garantir um tratamento adequado.

Leve a criança imediatamente ao pronto atendimento se apresentar:
- Respiração muito rápida ou com esforço
Quando o peito afunda entre as costelas ou o bebê usa as narinas para respirar. - Chiado intenso no peito
Barulho alto ao respirar, que não melhora com os cuidados em casa. - Lábios ou extremidades arroxeadas
Sinal de que está faltando oxigênio no sangue. - Dificuldade para mamar ou se alimentar
Recusa total de líquidos ou alimentos, mesmo após tentativas. - Sonolência excessiva ou falta de reação
Quando o bebê está apático, sem forças para chorar ou brincar. - Desidratação
Pouca urina, boca seca e choro sem lágrimas são sinais de alerta.
Mesmo que não haja todos os sintomas, observe o comportamento da criança:
- Está com menos energia que o normal?
- Está respirando diferente ou mais ofegante?
- Está com o peito fazendo movimentos de esforço ao respirar?
Se a resposta for sim, não espere. Leve ao atendimento pediátrico mais próximo.
Agir rápido pode evitar que o quadro se agrave.
O pediatra avaliará se a criança pode continuar em casa com cuidados ou se precisa de internação e suporte com oxigênio.
A importância do acompanhamento pediátrico durante e após a bronquiolite
Durante a bronquiolite, o acompanhamento com o pediatra é fundamental para garantir que a criança está se recuperando bem.
Mesmo quando o caso é leve e tratado em casa, o médico precisa acompanhar a evolução dos sintomas e orientar os pais sobre possíveis sinais de alerta.

Durante o quadro agudo, o pediatra:
- Avalia a frequência respiratória
- Verifica o nível de oxigênio no sangue
- Observa o esforço respiratório
- Analisa a aceitação de líquidos e alimentos
- Decide se o tratamento pode continuar em casa ou se há necessidade de internação
A primeira fase da bronquiolite costuma durar de 3 a 7 dias.
Mas o chiado no peito e a tosse podem persistir por até duas semanas ou mais.
Por isso, o acompanhamento não termina com a melhora dos sintomas iniciais.
Após a fase aguda, o pediatra também acompanha:
- Como está a recuperação da respiração
- Se houve perda de peso ou desidratação
- Se a criança voltou a se alimentar bem
- Possíveis sinais de infecção secundária (como pneumonia)
Além disso, o médico pode investigar se a criança tem predisposição a episódios repetidos de chiado no peito — o que pode indicar um padrão que merece atenção.
Esse acompanhamento é essencial para evitar complicações e garantir que a criança volte ao seu ritmo normal de crescimento e desenvolvimento.
Como prevenir a bronquiolite em bebês e crianças pequenas
A bronquiolite é causada por vírus e, como outras infecções respiratórias, pode se espalhar facilmente — principalmente entre crianças pequenas.
Embora não seja possível evitar todos os casos, algumas medidas simples ajudam a reduzir muito o risco de contágio.

Principais formas de prevenção:
1. Lavar as mãos com frequência
- Antes de tocar no bebê
- Após chegar da rua
- Após tossir, espirrar ou usar o banheiro
2. Evitar aglomerações e locais fechados
- Principalmente durante o outono e o inverno
- Bebês pequenos devem ser protegidos de ambientes com muitas pessoas
3. Manter o ambiente ventilado
- Janelas abertas sempre que possível
- Evitar ar-condicionado por longos períodos sem circulação de ar
4. Não permitir contato com pessoas gripadas ou resfriadas
- Mesmo sintomas leves em adultos podem transmitir o vírus
- Evite visitas se alguém da casa estiver doente
5. Higienizar brinquedos e objetos de uso comum
- Itens que vão à boca devem ser lavados com frequência
6. Não expor a criança à fumaça de cigarro
- A fumaça irrita as vias respiratórias e aumenta o risco de infecções
7. Seguir o calendário de vacinas
- Algumas vacinas ajudam a prevenir infecções respiratórias que podem agravar quadros de bronquiolite
8. Aleitamento materno sempre que possível
- O leite materno fortalece o sistema imunológico e ajuda na proteção contra vírus
Para bebês prematuros ou com doenças respiratórias crônicas
Alguns bebês fazem parte de grupos de maior risco e podem receber orientações específicas do pediatra, com medidas adicionais de proteção.
Prevenir a bronquiolite é proteger a saúde respiratória desde os primeiros meses de vida.
Pequenas atitudes no dia a dia fazem grande diferença.
A bronquiolite é uma condição comum na infância, especialmente nos primeiros anos de vida.
Mesmo quando os sintomas parecem leves, o acompanhamento pediátrico é essencial para garantir que a criança se recupere com segurança.
Saber identificar os sinais, agir com rapidez e seguir as orientações corretas pode evitar complicações e trazer mais tranquilidade para a família.
Se você está em Manaus e busca um pediatra experiente, que une escuta atenta, atualização constante e cuidado humanizado, o Dr. Fábio Giordani está à disposição para ajudar.
Agende uma consulta e conte com um acompanhamento completo para a saúde respiratória e o bem-estar do seu filho.